Generosidade e solidariedade na pandemia: os benefícios à saúde

A solidariedade e a generosidade são dois comportamentos que têm tido papel importante no combate às diferentes consequências geradas pela pandemia, entre elas o aumento da desigualdade social. O ato de fazer o bem, que já era importante, tornou-se essencial.

Além de criar uma crise sanitária, a pandemia da Covid-19 provocou uma crise econômica que fez acentuar a desigualdade, deixando muitas pessoas em situação de vulnerabilidade. Nesse cenário, organizações sem fins lucrativos exercem um papel importante ao desenvolver ações voltadas as pessoas mais necessitadas, como distribuição de cestas básicas e refeições, em um exemplo claro de solidariedade.

Além dos benefícios práticos que essas atitudes provocam – trazendo um alento às pessoas vulneráveis e alterando positivamente a realidade social – estudos apontam que fazer o bem para o outro é algo benéfico à saúde.

Em sua participação ao programa Mosaico Baiano (Redebahia/Globo), a psicóloga Claudia Cruz explicou como os atos generosos afetam nosso bem-estar de maneira muito positiva.

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Benefícios à saúde

O programa abordou a atuação de pessoas que realizam ações solidárias no contexto da pandemia – ou até mesmo antes dela – e os benefícios à saúde gerados por elas, conforme indicam algumas pesquisas da área de saúde do corpo e da mente.

“Estudos mostram que ações altruístas estimulam a liberação dessas substâncias antiestressantes [ocitocina e dopamina]. E sem sombra de dúvida ativam os circuitos de recompensa do cérebro, que está relacionado a sensação de prazer, combate a depressão, melhora o sistema imunológico e cardiovascular“, explica a profissional.

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Claúdia Cruz explicou que até mesmo um simples gesto já é bem-vindo, e tornar gestos solidários parte da rotina faz com que os benefícios se mantenham por um tempo maior.

“A realidade do outro é transformada através de uma atitude nossa. Isso ajuda com que a gente se sinta mais independente, autoestima melhor e eu me sinto útil“, finaliza.