17 de abril de 2021
Palestra de enfermeira da S.O.S. Vida aborda protocolos em cuidados paliativos
Os protocolos de controle de qualidade da S.O.S. Vida para pacientes em cuidados paliativos foram destaque na apresentação da enfermeira Vilma Santana, uma das palestrantes do Seminário “Enfermagem em Cuidados Paliativos”, promovido pelo Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-Ba), dia 12 de maio, no auditório do Centro Médico Aliança, em Salvador.
A profissional da S.O.S. Vida participou da mesa redonda com o tema “Cuidados Paliativos no Atendimento Domiciliar – quais as particularidades?”.
Vilma destaca que o evento foi enriquecedor, pois foram abordados todos os níveis de atenção pelos quais o paciente em cuidados paliativos pode transitar, desde a atenção básica até o Home Care.
A enfermeira da S.O.S. Vida abordou o trabalho desenvolvido pela empresa para esse tipo de paciente, lembrando que “a principal particularidade no Home Care é o desafio do cuidado do enfermeiro à distância e a interdependência da cadeia logística para uma assistência efetiva“ e que existe um monitoramento constante desses pacientes, que poderão estar em uso de opioides e sedativos.
A enfermeira explica que existe um questionário para o monitoramento,que aborda a condição clínica, a dosagem das medicações em uso,dentre outros aspectos. Dessa forma, explica Vilma, qualquer alteração no quadro do paciente a S.O.S. Vida pode prontamente atender.
Outra palestra foi do professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Rudval Souza, que falou sobre o tabu da morte em nossa sociedade. Para ele, morrer faz parte do ciclo da vida e é um acontecimento tão importante quanto nascer. “Como eu quero morrer? Devemos nos fazer esse questionamento, enquanto profissionais, pois a forma como eu penso e encaro a morte para mim irá interferir na forma como eu vou cuidar do meu paciente em terminalidade”, afirmou o professor em sua palestra.
A S.O.S. Vida possui um Programa de Cuidados Paliativos que visa garantir a assistência às necessidades físicas, espirituais, sociais e emocionais de pacientes portadores de doença grave e irreversível. Essa assistência é ampliada aos seus familiares e cuidadores. O atendimento é realizado por meio de visitas domiciliares de uma equipe multidisciplinar, posteriormente discutidas em sessões clinicas quinzenais, que utiliza em seu protocolo de atendimento, o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) padronizou como princípios básicos na área de Cuidados Paliativos.
