Home Care com final feliz

Conheça o caso do paciente Gustavo, que ficou em internação domiciliar e hoje leva uma vida com muito mais qualidade.

A evolução positiva da saúde do garoto Gustavo Martins Barbosa, de um ano e quatro meses, é um daqueles casos que enchem de orgulho a equipe de assistência da S.O.S. Vida, pois ele chegou para o Home Care com uma série de complicações secundárias à prematuridade e hoje leva uma vida com qualidade, como muitas outras crianças da sua idade.

Conforme relata a mãe, a dentista Gabriela Martins França, Gustavo nasceu prematuro de 31 semanas e ficou internado com diagnóstico de malácia da laringe. Foi quando ela teve o primeiro contato com o Home Care. Mesmo sendo da área de saúde, ela não conhecia o serviço e teve medo no início. “Disseram no hospital que Gustavo deveria ter um acompanhamento em casa porque ele oscilava a saturação de oxigênio”. Outra informação que deram é que o sistema neuro muscular dele precisava amadurecer. Foi, então, que uma equipe multidisciplinar da S.O.S. Vida foi acionada para acompanhá-lo em casa, no final do ano de 2021.

Em janeiro de 2022, Gustavo contraiu Covid e precisou ser internado na UTI. Saiu de lá traqueostomizado e retornou para casa novamente com o suporte da S.O.S. Vida. Inicialmente o Home Care se deu com internação domiciliar de 24 horas, evoluindo com desmame progressivo do atendimento até chegar a uma assistência especializada, apenas para visitas pontuais de médico, nutricionista e fisioterapeuta, sem mais necessidade de técnico de enfermagem no domicílio.

Gustavo foi acompanhado pela pediatra Ana Gabriela, muito elogiada pela mãe. “Uma profissional maravilhosa, paciente, atualizada, que não se limita ao tempo do atendimento. É uma médica que eu quero que acompanhe meu filho para o resto da vida. Saímos do Home Care, mas ela não vai sair da vida de Gustavo”. Segundo ainda o relato da mãe, o sucesso do tratamento foi consequência dessa dedicação, delicadeza e atenção da pediatra e dos demais profissionais que acompanharam Gustavo.

Sobre o Home Care, a genitora conta que não sabia do que se tratava e quando informaram no hospital que seu filho iria precisar do serviço, ela ficou temerosa inicialmente. “Depois entendemos a proposta e aceitamos. No início foi difícil, pois muda a rotina da casa, mas os ganhos são maiores”.  Ela conta que foi administrando a nova situação de acordo com as necessidades de Gustavo.  “O Home Care veio para realmente melhorar a saúde de Gustavo e aprendemos com os profissionais da S.O.S. Vida a lidar com o nosso filho”.

O pai de Gustavo, o administrador de empresas Jedson Barbosa, também ficou muito satisfeito com o atendimento.  “Eu só tenho a agradecer à equipe da S.O.S. Vida pelo cuidado e atenção com o nosso filho. Senti muita confiança na equipe, que deu todo o suporte necessário. Eu indico a empresa para qualquer pessoa que precise desse tipo de atendimento. Era o que a gente realmente precisava”.

Equipe satisfeita

A médica Morgana Porto Magalhães, responsável pelo Programa de Pediatria da S.O.S. Vida, também ficou feliz com a evolução do paciente. Ela lembra que ele teve a primeira internação domiciliar com quatro meses de idade.

Os principais problemas diagnósticos foram a prematuridade e suas complicações, além da epilepsia e da insuficiência respiratória crônica com indicação de traqueostomia, com decanulação em outubro de 2022. 

“Atualmente a criança evolui estável, em ventilação espontânea, ainda com pequena fístula no orifício da traqueostomia, com saída mínima de secreção, mas já sem uso de oxigênio”, destaca a médica.

Recebe visita médica mensal e já teve alta do acompanhamento por nutricionista. “Além da nossa assistência domiciliar, vem realizando fisioterapia ambulatorial, sendo levado para os atendimentos pelos próprios pais”.

A médica finaliza dizendo que a equipe assistencial vem em conjunto caminhando para alta total do Home Care, com o paciente totalmente vinculado à rede ambulatorial. “É uma satisfação para toda a equipe que acompanhou Gustavo ver a evolução positiva de seu quadro de saúde”.