Experiência dos profissionais da S.O.S. Vida enriquece Congresso de Atenção Domiciliar

A S.O.S. Vida foi mais uma vez destaque no Congresso Nacional de Saúde e Atenção Domiciliar, realizado nos dias 13 e 14 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Nessa segunda edição do evento, os profissionais da empresa abordaram diversos assuntos ligados a Home Care, como cuidados paliativos, controle de infecção domiciliar e tratamento de feridas.

Com o tema “Sustentabilidade para boas práticas e desfechos em Atenção Domiciliar: um desafio técnico, ético e multidisciplinar”, o congresso reuniu especialistas, que se apresentaram no formato de trilhas. Foram três: “Modalidades sustentáveis de Atenção”; “Procedimentos especializados em Atenção Domiciliar – Boas práticas e desfechos” e “Gestão Estratégica da Atenção Domiciliar na perspectiva do Balanced Scorecard – BSC”.

A coordenadora da Qualidade da S.O.S. Vida Fernanda Gama foi a primeira da empresa a falar, no dia 13, com o tema “Diferenciais da Acreditação de Serviços de Atenção Domiciliar – avanços práticos”. Ela mostrou a trajetória da empresa, que está completando 30 anos como líder de mercado, e também conceituou o Balanced Scorecard, que é um modelo de gestão estratégica que auxilia a mensuração dos progressos das empresas rumo às suas metas de longo prazo.

Abordou ainda como foi o processo de Acreditação da S.O.S. Vida, segunda do Brasil e primeira do Norte e Nordeste a obter a certificação da JCI – Joint Commission International.

Ainda no primeiro dia, a médica infectologista da S.O.S.Vida, Áurea Paste, apresentou o tema “Conceito e boas práticas para o controle de infecção domiciliar”, abordando o trabalho que desenvolve nessa área com pacientes da S.O.S. Vida.

O evento contou também com uma palestra da gerente da Atenção Domiciliar, a médica Marta Passo, que apresentou o tema “Inovação e gerenciamento de processos e protocolos”. Ela mostrou como a S.O.S.Vida vem gerenciando de maneira estratégica seus processos internos, na perspectiva de um aprimoramento contínuo. Segundo ela, com a ideologia focada em inovação, e gerenciando de maneira estratégica os processos internos, a empresa segue um processo de inovação evolutiva e está em constante aprimoramento.

Finalizando a participação da empresa no primeiro dia, a gerente de Gestão de Pessoas Sônia Cotrim abordou o tema “Competências – Motivação e engajamento em RH – Clima para ação”. Ela destacou o cenário atual das organizações, que experimentam mudanças na natureza e nas relações de trabalho, o que inclui a valorização do trabalho intelectual. Falou também sobre os pilares para se alcançar o engajamento nas empresas e enfatizou as ações que vêm sendo desenvolvidas na S.O.S. Vida nesse sentido.

No segundo dia, a supervisora de Enfermagem da S.O.S.Vida, Simara de Jesus, tratou do tema “Práticas sustentáveis em cuidados paliativos – Tratamento de feridas”. Ressaltou que pacientes no fim da vida são propensos ao desenvolvimento ou agravo das lesões cutâneas. Falou sobre os tratamentos mais indicados para lesões oncológicas e destacou que na S.O.S. Vida a assistência em cuidados paliativos está pautada em princípios e não em protocolos.

O evento teve ainda a participação da gerente da Unidade de Aracaju, a médica Marta Simone, que falou sobre “Segurança do paciente em cuidados paliativos – Atuação multiprofissional e prevenção de iatrogenias”. A especialista deu exemplos práticos de como conduzir um processo de cuidados paliativos. Segundo ela, os profissionais envolvidos precisam ter clareza, antes de tudo, que o paciente não tem mais possibilidade de cura e que toda a terapêutica será para aliviar o sofrimento. Falou também da importância de se ouvir a família e o paciente nas tomadas de decisão, mas a palavra final é do profissional de saúde.

Fechando a participação da S.O.S. Vida, a coordenadora médica Ana Rosa falou sobre “Bioética e cuidados paliativos: Uma visão para os serviços de Atenção Domiciliar”. Ela começou esclarecendo alguns conceitos ligados a cuidados paliativos e bioética, além de ressaltar as vantagens do tratamento no ambiente domiciliar. Segundo a médica, existe um maior empoderamento da família e do paciente, além de uma maior autonomia, se comparado ao tratamento hospitalar. Por fim, deu um exemplo concreto de um paciente em cuidados paliativos em Home Care, os desafios e avanços nesse tipo de tratamento.