17 de abril de 2021

Cuidados Paliativos: Qual a relevância desta prática?

A prática do cuidado a vida percorre um longo caminho na história da sociedade, tendo sido aperfeiçoada ao longo de todo esse período, o que permitiu o surgimento de novas possibilidades para a realização dessa prática nos mais diversos casos.

A medicina paliativista é uma dessas possibilidades; cumpre o papel de aliviar os sintomas físicos, emocionais e sociais que acometem pessoas com diagnósticos de doença que estão além de possibilidades terapêuticas de cura.

Em sua participação no programa “Manhã Excelsior”, a Dra. Alessandra Barretto pôde explicar um pouco mais o tema.

“Toda vez que a gente tem uma pessoa, um paciente com um diagnóstico de uma doença incurável ou uma doença ameaçadora da vida naquele momento, a gente diz que ele é um paciente de cuidado paliativo, porque a gente precisa cuidar de sintomas que ele possa apresentar decorrentes da doença e não somente tratar a doença.”

Ouça a entrevista completa

Cuidados Paliativos: um direito

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática de cuidados paliativos deve ser considerada um direito humano, sendo que em todo o mundo, estima-se que 40 milhões de pessoas precisam desse tipo de tratamento.

Dra. Alessandra explica que a medicina paliativa está diretamente ligada a uma doença que ameaça a vida, de modo que todas as pessoas podem, em algum momento, precisar de cuidados paliativos.

“[…] a gente entende que todos os seres viventes necessitarão, em algum momento, de cuidados paliativos, porque em algum momento da vida a gente vai adoecer, muitas vezes de uma doença incurável ou em algum momento um acidente, alguma coisa que ameace a vida da gente […].

O tratamento de cuidados paliativos

O tratamento de cuidados paliativos é conduzido por uma equipe multidisciplinar que inclui o médico, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. Todos esses profissionais serão responsáveis por conduzir procedimentos que venham aliviar os sintomas que acometem o paciente assistido.

É comum que a condução do tratamento seja associada aos pacientes com mais idade, entretanto, a Dra. Alessandra afirma que esse tipo de tratamento pode ser conduzido em qualquer pessoa, independente da idade, pois o objetivo sempre será o mesmo: o alívio do sofrimento do paciente.

“Quando a doença vai se agravando e que vai se chegando mais ao final da vida, ao quadro da terminalidade, é quando as pessoas costumam associar mais ao Cuidado Paliativo, porque a gente vê um trabalho mais intensivo do Cuidado Paliativo, a gente pode dizer assim. Então é igual para todo mundo, para qualquer idade”, finaliza a médica.

SAIBA MAIS: PROGRAMA DE CUIDADOS PALIATIVOS DA S.O.S. VIDA CONQUISTA CERTIFICADO DA JOINT COMMISSION INTERNATIONAL

Deixe um comentário