17 de abril de 2021

Covid-19: tire suas dúvidas sobre a vacinação

A vacinação contra Covid-19 está em curso em todos os estados brasileiros, o que é um importante passo para o enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Para que se possa sair do cenário que só se agrava no País desde março de 2020, é preciso ter a consciência de que o início da vacinação é apenas o passo de um longo caminho que ainda necessita de todas as medidas aconselhadas pelos médicos e profissionais da área desde o começo da pandemia: afastamento social, higienização constante das mãos, uso de máscara e outros.

As vacinas que já estão sendo aplicadas no Brasil são a Oxford/AstraZeneca e a CoronaVac/Sinovac. A vacinação terá diversas etapas, necessita de duas doses e deve se prolongar por alguns meses. Além disso, depois da aplicação, o organismo leva um tempo para produzir anticorpos.

Exatamente por isso, é preciso que a população não relaxe nos cuidados de prevenção contra a doença, o que poderia levar a um aumento substancial dos casos nos próximos meses.

Infectologistas tiram dúvidas sobre a vacina da Covid-19

O médico infectologista da S.O.S. Vida, Matheus Todt, aponta que para que o cenário de pandemia seja revertido, serão necessários em torno de 4 a 6 meses. Isso porque é preciso, inicialmente, que cerca de 70% das pessoas que são grupo de risco estejam vacinadas, e o efeito imunizador das vacinas não é imediato.

“Com uma vacina de duas doses, por exemplo, a imunização é apresentada em até 15 dias depois da segunda dose. Ou seja, até que se vacine este percentual de pessoas e que todas estejam apresentando imunidade, temos que ter em mente que nossos maiores aliados no combate à Covid-19 ainda são o afastamento social e os cuidados de higienização, que devem continuar”, reforça.

A campanha de vacinação

Nos últimos dias, a felicidade em torno da chegada da vacina no Brasil deu espaço para muitos questionamentos individuais de quando cada um terá acesso a ela.

Primeiramente é preciso entender que o objetivo da vacinação é reduzir a circulação do vírus, diminuindo também a chance de contaminação, e evitar os casos mais graves, que são justamente aqueles que podem colapsar a rede de saúde, o que sempre foi apontado como maior risco da pandemia.

Por isso, a imunização foi iniciada pelos chamados grupos prioritários, que são justamente aqueles mais vulneráveis a se infectarem e desenvolverem a forma mais grave da doença. Como o número de doses é insuficiente, porém, para vacinar toda população destes grupos, foram estabelecidas as chamadas “prioridades dentro das prioridades”, tomando o critério de maior risco.

A vacinação é gerenciada por cada estado e município.

Plano de Vacinação na Bahia

No estado da Bahia, foi determinado que a 1º fase inclui a população que vive em instituições de longa permanência, ou seja, que moram em asilos, clínicas, casas de repouso e outros, os trabalhadores da área de Saúde, começando por aqueles que estão na linha de frente do atendimento para a pandemia, indígenas, comunidades tradicionais e idosos de 75 anos ou mais.

Na 2º fase, serão vacinados os idosos de 60 a 74 anos, seguidos, já na 3º fase, de pessoas com comorbidades crônicas, transplantados e obesidade. A 4º fase irá imunizar trabalhadores de Educação, membros das forças de salvamento, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga e a população privada de liberdade.

Plano de Vacinação em Sergipe

Em Sergipe, estão na 1ª fase trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 que são institucionalizadas e indígenas aldeados. Na 2ª etapa, serão vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, começando pelas mais idosas. Na 3ª, a população com comorbidades e na 4ª fase a imunização será para professores, profissionais das forças de segurança e salvamentos, pessoas privadas de liberdades e funcionários do sistema prisional.

O combate à fake news

Em meio às diversas dificuldades e desafios que o coronavírus trouxe à população brasileira, o desconhecimento sobre a doença, o excesso de informações e o embate político se tornaram um campo aberto para a disseminação de notícias falsas sobre a Covid-19 e, posteriormente, sobre as vacinas.

Em se tratando de um novo vírus, que se espalhou pelo mundo de forma muito rápida, sem um comportamento típico em sua evolução, existem sim, ainda muitas perguntas sem resposta. O que se sabe, porém, é que, se as vacinas são fundamentais para o controle da doença, a desinformação pode ser uma barreira para que vençamos a pandemia.

A médica infectologista da S.O.S Vida, Monique Lírio, relata que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou instituições e autoridades sobre o que chamou de “infodemia”.

Elas consistem em teorias da conspiração, fake news, rumores e outros conteúdos divulgados em torno da pandemia, que contribuem para aumentar os casos e as mortes por Covid-19.

Algumas fakes news associadas à vacina são de que ela poderia modificar o DNA dos seres humanos, conteria na sua composição células de fetos abortados ou que vetores virais utilizados podem causar doenças em humanos como o HIV. Além disso, circulou o boato de que voluntários dos testes já morreram por terem se submetido ao uso das vacinas.

“Primeiramente, é importante ressaltar que antes de uma vacina começar a ser testada na população, ela passa por testes de segurança para definir questões iniciais como dose do imunizante, número de aplicações, dentre outros.

Toda pesquisa é submetida a avaliação de um Comitê de Ética em Pesquisa para poder ser iniciada. Pesquisas que utilizassem HIV como vetor, células de fetos abortados ou que pudessem modificar o DNA sequer seriam aprovadas.  Vacinas ou medicamentos que nas fases iniciais de teste não se mostrarem seguras não são liberadas para a fase III, que é quando se aplica a vacina em um número maior de voluntários”, explica a médica.

Além disso, aponta Monique existem órgãos que monitoram vacinas e medicamentos depois que eles chegam ao mercado, como o Food and Drug Administration (FDA), o órgão americano de vigilância.

O estudo intitulado “Postmarketing Safety of Vaccines Approved by the U.S. Food and Drug Administration” analisou a segurança das vacinas através de mudanças feitas nas bulas de 57 das que foram aprovadas ao longo de 20 anos.  De todas as vacinas, somente uma foi retirada do mercado por motivos de segurança: a RotaShield, usada contra o rotavírus, parou de ser comercializada por poder levar a uma obstrução intestinal em bebês. Ao longo de um período de 20 anos, o estudo revelou que as vacinas podem ser consideradas extremamente seguras. Os resultados confirmaram a robustez do sistema de aprovação de vacinas e vigilância pós-comercialização das mesmas.

“É preciso ter cuidados com as informações. Devem-se utilizar sites confiáveis (de órgão oficiais de saúde ou revistas científicas) para obter dados verídicos. Não é verdade, por exemplo, que três irmãos de 13, 16 e 18 anos morreram após receber uma dose da vacina contra a Covid-19.  A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autoriza as pesquisas clínicas sobre a proteção no país, informou que apenas maiores de idade podem receber as doses. Além disso, a Anvisa afirmou que não houve nenhum relato de mortes nem de reação adversa grave relacionadas às imunizações”, completa a infectologista.

Infectologistas tiram dúvidas sobre a vacina da Covid-19
Leia também: Infectologistas esclarecem mitos sobre as vacinas

Imunidade, eficácia e dúvidas

Outro ponto de dúvida é sobre o tempo e a eficácia da imunidade gerada pelas vacinas. Matheus e Monique, infectologistas da S.O.S. Vida, apontam que os estudos comprovaram que todas as vacinas que estão sendo utilizadas no mundo mostraram eficácia condizente com o indicado pelos órgãos de saúde nos estudos realizados.

Monique Lírio pontua que, como se trata de uma doença nova e os estudos sobre a vacina foram elaborados no sentido de determinar sua segurança e eficácia, ainda não se sabe exatamente quanto tempo dura o efeito imunizador da vacina, assim como acontece com os pacientes que desenvolvem e curaram a doença.

“O que sabemos é que, ao contrário da infecção natural, pela qual podemos receber uma dose viral variável (alta, média ou baixa) que produz diferentes níveis de imunidade, uma vacina oferece uma dose pré-determinada que sabemos que causa uma resposta imune forte e adequada, capaz de prevenir a infecção em uma grande porcentagem dos casos.

Uma das grandes vantagens é que as vacinas não causam, na maioria dos casos, os efeitos colaterais de uma resposta imune extremamente robusta, que em muitas pessoas pode ser prejudicial e causar danos aos órgãos, especialmente aos pulmões, no caso da Covid-19. Sem vacina, passar pela doença é uma ‘roleta russa’: enquanto para algumas pessoas ela não causa problemas, para outras causa problemas muito sérios”, detalha.

Outra vantagem da vacina, segundo a médica, é que, ao fornecer uma dose fixa, é garantida uma resposta imunológica padronizada em toda a população. É uma forma de controlar a resposta e não a deixar ao acaso.

Os resultados relacionados à vacina CoronaVac, que registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, geraram muitas dúvidas e debates. Matheus Todt afirma que a capacidade de imunização da CoronaVac é válida e que ela deve ajudar muito no enfretamento da Covid-19,

“Qualquer vacina acima de 50% de imunização é válida. Temos casos, como a da tuberculose, que tem mais ou menos esse mesmo dado, e hoje os casos da doença são raros. A CoronaVac tem uma série de fatores que a tornam importante, além de ter mostrado bons resultados, ela é uma vacina barata, feita a partir de uma técnica já conhecida, não precisa de elementos especiais para o acondicionamento e é segura. Além dela, todas as vacinas apresentadas mostraram capacidade contra o vírus”, completa.

A vacina, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil pelo Instituto Butantan, apresentou 78% de eficácia contra casos leves de Covid-19 e 100% nos casos moderados, graves e nas hospitalizações.

Infectologistas tiram dúvidas sobre a vacinação da Covid-19

Tempo para criar imunidade

Dr. Matheus enfatiza ainda que, como a criação de imunidade da vacina leva em torno de 15 após a segunda dose (ou seja, em torno de 45 após a primeira) e a vacinação será feita da forma gradual, até que ela possa frear a pandemia, os cuidados recomendados à população desde março de 2020 continuam sendo necessários – mesmo para quem já se recebeu a primeira dose.

Ou seja, até que a vacinação seja uma realidade para grande parte da população brasileira, as armas contra a Covid-19 continuam sendo as mesmas: lavar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool em gel, usar máscara e, ao máximo possível, ficar em casa e evitar aglomerações.

Prevenção para o contágio da Covid-19

Dúvidas frequentes sobre a vacina da Covid-19

Os infectologistas da S.O.S Vida Matheus Todt e Monique Lírio responderam algumas dúvidas relacionadas com a vacinação:

POSSO TOMAR A VACINA SE…

1. Já tive Covid-19?

Sim. Mesmo as pessoas que tiveram a doença devem se vacinar, para que a resposta imune possa ser mais efetiva e padronizada.

2. Estou grávida ou estou amamentando?

Por enquanto se aconselha que mulheres grávidas não tomem a vacina, pois não existem estudos para este grupo populacional.

3. Participei de um estudo de vacina anti-Covid-19?

Não, é preciso que a pessoa aguarde ser chamada pelo estudo para receber sua vacina.

4. Faço uso de corticoide, imunobiológicos ou imunossupressores?

Sim.

5. Tenho asma, DPOC, cirrose, diabetes, pressão alta, cardiopatia, epilepsia, HIV, câncer?

Sim, inclusive estes pacientes fazem parte dos grupos prioritários, pois têm mais risco de desenvolver as formas graves da doença.

6. Tomei outra vacina contra Covid?

Não.

7. Tenho alergias?

Neste caso, não se deve tomar apenas se houver alergia a qualquer um dos componentes da vacina (como hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, e hidróxido de sódio).

8. Estou com febre ou sintomas da Covid no momento?

Não, pacientes com febre ou outros sintomas de Covid-19 devem se vacinar depois.

9. Posso pedir ao meu médico relatório solicitando urgência ou prioridade para me vacinar?

Não. O plano de vacinação é feito visando à saúde pública e será seguido conforme os órgãos de saúde determinarem.

10. Após completar a vacinação, ainda corro risco de contrair a Covid-19?

Sim. A resposta imune leva algum tempo. Por isso, mesmo quem se vacina deve continuar tomando as medidas para evitar a doença.

11. Existem cuidados específicos que devem ser tomados após tomar a vacina, como não ingerir bebidas alcoólicas e outros?

A princípio não, mas deve-se seguir o que for indicado pelo profissional de saúde no momento da aplicação.

O que esperar da segunda onda?

Em dezembro os infectologistas Matheus Todt e Monique Lírio realizaram um debate, ao vivo no YouTube, sobre o momento da pandemia em Sergipe e na Bahia.

Questões ligadas a vacinação foram abordadas durante o evento. Confira ao vídeo completo.

Mesmo vacinados, idosos devem manter medidas de prevenção

A vacinação dos idosos traz alívio e muita esperança, porém isso não significa que já seja possível deixar as medidas de prevenção de lado nesse momento.

O infectologista Matheus Todt participou do programa Bom dia Sergipe (TV Globo), com o apresentador Lyderwan Santos, onde tirou dúvidas sobre a vacinação e destacou a importância de manter atento aos cuidados de prevenção.

Confira a matéria completa.

Matheus Todt fala sobre a vacinação da Covid-19

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Principais vacinas contra Covid-19 em desenvolvimento

Até o momento, foram mais de 200 imunizantes desenvolvidos por diferentes laboratórios e pesquisadores pelo mundo.  Atualmente eles estão em estágios diferentes de desenvolvimento, porém, pelo menos uma dúzia deles está nas fases de testagem, e alguns, começam a ser aplicados em caráter emergencial.

Segundo a matéria “O Começo do Fim” dos jornalistas Thiago Lavado e Laura Pancini (Revista Exame, dez/20), a expectativa é que até o final de 2021 a humanidade terá produzido uma quantidade suficiente de vacinas para imunizar parte significativa da população. 

Apesar de não significar o fim da doença, a vacinação permitirá alcançarmos uma imunidade coletiva, diminuindo os riscos graves da doença, reduzindo o risco de sobrecarregar o sistema de saúde em diversos países em todo mundo.

Além das vacinas que já estão sendo aplicadas em massa na população, existem outros imunizantes na fase final de pesquisa e podem se tornar alternativas para proteger a população.

SINOVAC BIOTECH (CORONAVAC)

A produtora da Coronavac pretende fabricar 300 milhões de doses anuais.  Estudos mostram que a vacina gerou anticorpos em 97% dos participantes dos testes.

Doses: duas

OXFORD ASTRAZENECA

A vacina anglo-sueca pode ser armazenada e transportada em condições normais de refrigeração (de 2 a 8 graus), o que a destaca das demais vacinas.  A expectativa da empresa é fabricar até 3 bilhões de doses em 2021.

Doses: duas

MODERNA

A vacina americana usa o RNA mensageiro para produzir proteínas antivirais no corpo do indivíduo.  A expectativa é ter entre 100 a 125 milhões de doses disponíveis globalmente no primeiro trimestre de 2021, 80% delas destinadas ao Estados Unidos.

Dose: duas

PFIZER E BIONTECH

É a primeira a receber autorização.  Como a vacina da Moderna, o ingrediente principal é o RNA mensageiro. 

Doses: duas

INSTITUTO GAMALEYA (SPUTINIK V)

A Sputinik V saiu em primeiro lugar na competição das vacinas, mas foi criticada por não oferecer comprovações científicas de imediato.  A vacinação começou na Rússia em dezembro/20.

Doses: duas

CASINO BIOLOGICS

A CAnSinoBIO afirma que, diferentemente de outras vacinas, pode induzir uma resposta com apenas uma dose.  A vacina usa um adenovírus para transportar material genético do coronavírus para o corpo e foi a primeira vacina chinesa patenteada.

Dose: uma

JANSSEN (JOHNSON & JOHNSON)

A vacina usada para sua produção é a mesma utilizada no desenvolvimento da vacina do Ebola, que inclui o vírus inativado da gripe comum.  No momento ela está sendo testada tanto com dose única quanto na aplicação em duas doses.

Doses: uma

NOVAVAX

A vacina tem como base as proteínas do próprio vírus. A terceira fase de estudos inclui 30 mil voluntários.  Em julho, a empresa recebeu financiamento de 1,6 bilhão de dólares da Operação Warp Speed, programa americano que apoia produtores de vacina da Covid-19.

Doses: duas

BHARAT BIOTECH (COVAXIN)

A Covaxin é feita do vírus inativado do Sars-CoV-2, mesma técnica da Coronavac.  O vírus é injetado no organismo e o sistema imunológico identifica o invasor, produzindo defesas contra ele.  Atualmente, está sendo testado em 26 mil voluntários na Índia.

Doses: duas

MENDICAGO

A vacina canadense é a base de plantas que são usadas como biorreatores para produzir versões não infecciosas do vírus.  A empresa recebeu 173 milhões de dólares em apoio financeiro do governo do Canadá, e a expectativa é gerar até 76 milhões de doses para o páis em 2021.

Doses: duas

SINOPHARM

A Sinopharm está desenvolvendo duas vacinas: uma em Wuhan e outra em Pequim.  Ambas estão na terceira fase, que está sendo conduzida em país como Emirados Árabe Unidos, Bahrein, Argentina, Peru e Marrocos, com mais de 50 mil participantes.

Doses: duas

Fonte: Revista Exame, 1224, dezembro/20.

Tipos de vacinas contra a Covid-19

As vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento empregam diferentes “técnicas”.  Saiba mais sobre os principais tipos:

mRNA (ou RNA mensageiro)

As vacinas que usam o RNA mensageiro ensinam as células humanas a produzir uma proteína inteira ou apenas um pedaço dela para engatilhar a resposta imune, produzindo anticorpos.

Exemplos: Pfizer/BionNTech e Moderna

DNA

Essas vacinas utilizam o material genético do agente que deve ser combatido.  Mas há desconfiança da comunidade científica sobre elas, uma vez que, por conterem os vírus ou as bactérias inteiras, podem causar problemas de imunidade.

Exemplos: Cadila healthcare e Inovio

Vírus inativado

São vacinas que utilizam o código genético do vírus ou bactéria, mas com o potencial de infecção desativado.  Isso significa que o vírus está presente na imunização, mas não consegue causar os sintomas de uma doença.

Exemplos: Coronavac e Sinopharm

Adenovírus

Feita com o adenovírus modificado de chimpanzés, a vacina carrega um pedaço do material genético de um vírus que faz com que o corpo humano produza as espículas da Covid-19, mas sem a capacidade de replicação.

Exemplos: Oxford/AstraZeneca, CanSino, Instituto Gamaleya

Fonte: Brasil tem vacina em spray contra a covid-19 — mas cientistas lutam contra o tempo

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