17 de abril de 2021

Telemonitoramento garante segurança no tratamento a distância

Além do suporte telefônico de 24 horas, a S.O.S. Vida acompanha evolução dos pacientes online por vídeo chamadas.

Com o objetivo de desafogar hospitais, clínicas e centros de saúde com o atendimento de pacientes a distância, através de recursos tecnológicos, o Ministério da Saúde regulamentou, no mês de março, a prática da telemedicina em todo o território nacional, “em caráter excepcional e temporário”, enquanto durar a epidemia da COVID-19.

A medida veio reforçar o trabalho que a S.O.S. Vida já faz com o telemonitoramento dos pacientes.  Segundo explica a médica da família e paliativista Ana Rosa Humia, o serviço de Home Care já prevê um atendimento telefônico, mas a S.O.S. Vida vai além, com o monitoramento remoto dos pacientes.

A empresa tem uma central de atendimento 24 horas, com um médico e um enfermeiro na base para dar suporte ao paciente no domicilio. Caso haja alguma intercorrência, o profissional da S.O.S. Vida que fica na casa do paciente, entra em contato com a base e o médico ou enfermeiro vão dar orientações de acordo com o que está na prescrição e no prontuário eletrônico.

Telemonitoramento no Home Care

Por exemplo, se o paciente está com febre, o técnico de enfermagem liga e informa à base. A partir da prescrição do prontuário, o médico orienta a dosagem e o profissional faz o procedimento.

”Quando a situação é mais grave e não tem como ser resolvida a distância, é acionada equipe médica, que realiza a avaliação no domicílio”, explica Dra. Ana Rosa.

Além desse contato constante com a residência, a empresa monitora a dor dos pacientes que fazem uso de opioide, com o médico orientando a mudança de dosagem, caso haja necessidade.

Já o telemonitoramento funciona da seguinte forma: por meio de um smartphone com internet fornecido pela empresa, a enfermeira no domicílio faz uma teleconferência com o médico da base, que tem a possibilidade de ver o paciente em tempo real. Se a profissional detectar uma ferida, por exemplo, o caso é discutido e o médico dá o encaminhamento necessário.

“Toda semana programamos os pacientes de admissão e os de maior complexidade para fazer esse telemonitoramento”, lembra a médica, esclarecendo que não é uma consulta a distância, como prevê a portaria.

telemonitoramento-homecare

Após a pandemia, a S.O.S. Vida passou a intercalar visita presencial com monitoramento telefônico para diminuir a frequência de profissionais no domicilio.

“O médico na base analisa o prontuário, liga para o técnico na residência e checa todas as informações. A partir daí, define as condutas e faz o registro em prontuário eletrônico”.

As visitas foram intercaladas, mas o monitoramento é constante para que o paciente seja sempre bem assistido, conforme explica a médica:

“A telemedicina que praticamos tem um componente maior de segurança, na medida em que temos um profissional na casa do paciente que vai fornecer as informações necessárias para uma boa assistência”.

Dra. Ana Rosa reforça que o telemonitoramento não prescinde da visita médica, no caso de uma intercorrência. Existem casos com necessidade de avaliação presencial para melhor condução do caso, destaca a médica, lembrando que a S.O.S. Vida dispõe sistema eletrônico com informações em plataforma web que viabiliza equipe médica e de enfermagem, presente em central 24h, para atender os pacientes internados sob os seus cuidados.

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