26 de setembro de 2022
Simara Espírito Santo, coordenadora da Qualidade da S.O.S. Vida faz palestra em congresso nacional
O trabalho diferenciado que a S.O.S. Vida desenvolve com seus pacientes foi destaque no 2º Congresso da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente, realizado de 15 a 17 de setembro. A coordenadora da Qualidade da empresa, Simara Espírito Santo, participou de uma mesa redonda com representantes de duas outras unidades de saúde.
Realizado de forma online, o evento teve como como tema central “Inovar para garantir a qualidade do cuidado e segurança do paciente no contexto das iniquidades em saúde”. Simara fez parte do painel “A acreditação como meio para alavancar a cultura de segurança”.
A coordenadora da S.O.S. Vida ressaltou que o Home Care possui vários desafios, entre eles a dispersão geográfica e a logística, mas que, mesmo assim, é possível implantar uma cultura da qualidade. Além disso, também lembrou do pioneirismo da S.O.S. Vida, que buscou uma certificação de qualidade em 2012, tornando-se a primeira empresa de Home Care do Norte/Nordeste certificada pela JCI (Joint Commission International) e a segunda do Brasil.
Nesse aspecto, destacou a importância do manual da JCI, que serve de base para as ações da qualidade. Simara deu vários exemplos das adaptações que precisam ser feitas de acordo com a realidade de cada paciente. Para um indivíduo que precisa de ventilação mecânica, por exemplo, a equipe precisa ir antes em sua residência, para saber se existe uma rede elétrica adequada para suportar o equipamento que será instalado. “É muito mais complexo que o hospital, que já tem uma estrutura montada”, explica.
A cadeia de logística dos medicamentos, como citado por ela, também exige um grande esforço para ser gerenciada com segurança e qualidade. Então, Simara enfatizou que existem dois pilares que sustentam o trabalho diferenciado de qualidade que a S.O.S. Vida desenvolve: o primeiro é a equipe multidisciplinar bem treinada para difundir os protocolos da qualidade e o segundo pilar é o tripé: família, paciente e cuidador, que precisam ser orientados adequadamente para seguir os procedimentos da empresa. Por fim, a coordenadora fez questão de ressaltar que os protocolos não são rígidos e que às vezes é preciso promover algumas adaptações de acordo com a necessidade de cada paciente.
Depois das apresentações de cada palestrante houve um debate e o público pôde fazer perguntas. Simara respondeu sobre como a S.O.S. Vida consegue atingir o técnico de enfermagem que fica na casa do paciente. Ela lembrou que são realizados diversos treinamentos dentro das cooperativas, capilarizando assim os padrões de qualidade da empresa.