13 de fevereiro de 2021

Segurança do paciente é reforçada durante a pandemia

Há sete anos o Brasil instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que traz indicadores sobre os desfechos clínicos no país. O Nordeste é a segunda região com maior incidência de eventos desfavoráveis, ficando atrás apenas do Sudeste, que tem uma população bem maior.

De acordo com os dados de 2019, as cinco principais ocorrências são: 1º) falhas durante a assistência à saúde; 2 º) lesão por pressão; 3 º) falhas envolvendo cateter venoso; 4º) queda do paciente e 5 º) falha na identificação do paciente.

As instituições Acreditadas devem acompanhar as notificações de falhas e implementam melhorias com o objetivo de mitigar o risco. Além disso, seguem as seis metas internacionais para a segurança do paciente e colaborador. É o caso da S.O.S. Vida, pioneira em Home Care na Bahia, e primeira do Norte e Nordeste a obter a certificação internacional de qualidade da JCI (Joint Commission International).

Segundo a coordenadora da Qualidade Simara Espírito Santo, essa cultura já está amplamente disseminada na empresa, Acreditada há oito anos pela JCI. Isso ficou bem evidente na crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou a S.O.S. Vida a tomar decisões rápidas e constantes para garantir a segurança não só de seus pacientes, mas também dos colaboradores.

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Ela ressalta que foi criado, por exemplo, um protocolo específico para fisioterapia, visando atender os pacientes com sequelas da COVID-19. “Foram feitas várias adaptações em nosso fluxo de trabalho para dar conta dessa nova realidade”, destaca Simara, ressaltando que o monitoramento dos pacientes com suspeita ou confirmação da doença é realizado diariamente, assim como o atendimento psicológico.

Foi criada também uma rotina de orientação para os técnicos de enfermagem que ficam nos domicílios em relação às medidas de prevenção e segurança, principalmente no que diz respeito ao uso de EPIS. Simara enfatiza que foi preciso redobrar as orientações aos técnicos sobre esse item, sobretudo para a desparamentação, que é o momento de retirada dos EPIs. Essa fase exige muita atenção para evitar contaminação.

Foram feitos ainda vídeos explicando os principais procedimentos de segurança, disponíveis inclusive no Youtube.

MONITORAMENTO CONSTANTE

Com relação aos colaboradores internos, também foi feito o monitoramento dos casos suspeitos e atendimento psicológico, incluindo os familiares. Foram realizadas lives com a participação das psicólogas da empresa para que os colaboradores pudessem entender o momento e aprender a lidar com as emoções.

“Nosso maior público são pacientes de risco com doenças crônicas. Por isso os cuidados foram reforçados para que nossos profissionais não levassem a doença para o domicílio e as medidas surtiram efeito. A empresa não teve falta de insumos nem de EPIS e todos os atendimentos foram realizados de forma satisfatória”.


QUALIDADE E SEGURANÇA NO CONTEXTO ATUAL DA SAÚDE

Em agosto, Simara Espírito Santo participou de um webinar que abordou o tema “Qualidade e Segurança no contexto atual da saúde”, com as presenças de Heleno Costa Junior, superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e Janaína Régis, gerente de qualidade e segurança do Hospital Cárdio Pulmonar.

O evento, promovido pela S.O.S. Vida, foi mediado por Fernanda Gama, gerente de relacionamento com o mercado da S.O.S. Vida (BA), e transmitido ao vivo pelo YouTube e Facebook.

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