17 de abril de 2021

Infectologista vê benefícios para indivíduos tratados em Home Care

A internação domiciliar traz humanização ao devolver o doente para o seu lar. É assim que a infectologista do Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco, Sylvia Hinrichsen, enxerga o Home Care. Ela será uma das participantes da II JONAD (Jornada Nacional de Atenção Domiciliar), que acontece nos dias 30 e 31 de julho, em Salvador, numa realização da S.O.S. Vida, empresa pioneira em internação domiciliar na Bahia.

A médica vai explicar, por exemplo, que os processos infecciosos relacionados à assistência à saúde hoje substituíram o conceito de infecção hospitalar. “Por eles serem intrínsecos e extrínsecos e não necessariamente resultados de culpas”. Ainda segundo ela, a diferença é que no domicílio o paciente está mais individualizado, dentro do seu habitat e com menos riscos de adoecimentos relacionados à assistência, “que no hospital são maiores, pela própria conjuntura do ambiente”.

A médica, que é coordenadora do Programa de Controle de Infecções/Riscos do Hospital Memorial São José, em Recife (PE), destaca ainda que é possível prevenir infecções no ambiente doméstico. “São os mesmos cuidados que se tem com a assistência ao paciente no hospital, com medidas preventivas, que vão desde a higienização das mãos de todos que estão com os pacientes, ao cuidado com os resíduos gerados e pelo uso de medicamentos de boa qualidade”.

Sobre as infecções em Home Care a médica diz que vão depender do tipo de paciente, doença, co-morbidades e os cuidados dos profissionais de saúde durante suas atividades, que devem seguir padrões adequados de controle de infecções, “os mesmos do hospital, adaptados ao domicílio”.

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