23 de novembro de 2021

Estratégias para o enfrentamento da pandemia por SARS-CoV-2 em serviço de Home Care | Journal IJDR

O número crescente de SARS-CoV-2 desde o final de 2019 gerou mudanças nas condutas do cuidado à saúde, incluindo o risco de infecção em grupos de risco como em idosos e pessoas com comorbidades. A Assistência Domiciliar é uma modalidade que presta serviço especialmente a esta população.

O estudo “Strategies for coping with the sars-cov-2 pandemic in a home care servisse”, coordenado pela infectologista Monique Lírio, publicado pelo portal International Jornal of Development Research (IJDR), relatou a experiência de adaptação da assistência a pacientes atendidos pela S.O.S. Vida (BA) na assistência domiciliar durante a pandemia.

O artigo relatou o acompanhamento de 1.605 pacientes, sendo identificados 47 com sintomas respiratórios, 10 casos confirmados de infecção por SARS-CoV-2.  Para o acompanhamento foi elaborado um plano de contingência para pacientes e profissionais e priorizados grupos de risco para telemonitoramento.

“A Assistência Domiciliar é uma modalidade de serviço de saúde prestado a um indivíduo que está em casa. A finalidade da Assistência Domiciliar compreende o acesso a serviços para pacientes com comorbidades, incluindo doenças crônico-degenerativas, diminuição de hospitalizações e atendimento a uma morte digna.

Por serem grupos de risco para infecção pela Covid-19, idosos e pacientes com comorbidades como diabetes,  hipertensão e outras doenças cardiovasculares demandaram atenção especial no cuidado à saúde”, destaca a infectologista.

Além de Monique Lírio, participaram do estudo Rosemary Teles, Gleide Regina de Sousa Almeida  Oliveira, Samanta Machado, Simara de Jesus, Edgard Passos, Marta Ferreira Passo e Cristiara Motta, com o apoio do Núcleo de Pesquisa e Estudos Científicos (NUPEC) da S.O.S. Vida.

Leia o artigo completo.


Strategies for coping with the sars-cov-2 pandemic in a home care service

Estratégias para o enfrentamento da pandemia por SARS-CoV-2 em serviço de Home Care: O que mudou na Atenção Domiciliar?

Nomes completos: Monique Lírio1, Rosemary Teles1, Gleide Regina de Sousa Almeida  Oliveira1, Samanta Machado1, Simara de Jesus1, Edgard Passos1, Marta Ferreira Passo1, Cristiara Motta1

Resumo

Introdução: O número crescente de SARS-CoV-2 desde o final de 2019 gerou mudanças nas condutas do cuidado à saúde, incluindo o risco de infecção em grupos de risco como em idosos e pessoas com comorbidades. A Assistência Domiciliar é uma modalidade que presta serviço especialmente a esta população. Objetivo: Relatar a experiência de adaptação da assistência a pacientes em Assistência Domiciliar durante a pandemia em uma empresa privada em Salvador, Bahia. Métodos: Estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado no contexto da Pandemia por SARS-CoV-2, durante o período de Abril a Agosto de 2020, a partir das intervenções realizadas pela instituição. Resultados: Foi elaborado um plano de contingência para pacientes e profissionais e priorizados grupos de risco para telemonitoramento. 1.605 pacientes foram acompanhados, sendo identificados 47 com sintomas respiratórios, 10 casos confirmados de infecção por SARS-CoV-2. Conclusão: Teleconsultas foram uma alternativa viável para manter o acompanhamento dos pacientes.

Palavras-chave: SARS-CoV-2; Assistência Domiciliar; Pandemias; estratégias locais

INTRODUÇÃO

A origem da infecção por SARS-CoV-2 foi relatada pela primeira vez em pessoas expostas a um mercado de frutos do mar na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019. O vírus se espalhou rapidamente pelo mundo, causando um tremendo impacto na saúde humana e na economia global(1). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o SARS-CoV-2 foi uma emergência de saúde pública de importância internacional em 30 de janeiro e uma pandemia em 11 de março(2).

O SARS-CoV-2 é transmitido por inalação ou contato direto com gotículas de pessoas infectadas e tem um período de incubação variando de 2 a 14 dias (3).  Embora o SARS-Cov-2 tenha chegado à América Latina depois da Europa, o número de casos aumentou rápida e constantemente nesta região. O primeiro caso de infecção por SARS-CoV-2 no Brasil e na América Latina foi em um paciente retornando da Lombardia, Itália, notificado em São Paulo em 25 de fevereiro de 2020. O vírus se espalhou no país, atingindo o Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro), Norte (Amazonas e Pará), Nordeste (Pernambuco e Ceará), com a maior taxa de transmissão Sars-Cov-2 do país(4). A Bahia, estado mais populoso do Nordeste e quarto do Brasil, relatou o primeiro caso de infecção por SARS-CoV-2, importado da Itália em 06 de março.

O estabelecimento de procedimentos de distanciamento social (fechamento de estabelecimentos e cancelamento de eventos com grande atendimento ao público), isolamento e quarentena são fundamentais para desacelerar a propagação da epidemia (achatamento da curva de transmissão), protegendo da infecção aqueles com maior risco de casos graves e reduzindo o pico demanda por atendimento médico em hospitais e unidades de terapia intensiva (UTIs)(5).

A maior parte das pessoas é susceptível ao coronavírus, mas os idosos e pacientes com comorbidades como diabetes, hipertensão, doença cardiovascular e doença cerebro-vascular apresentam maior risco(6). Os idosos apresentam maior risco de evolução para formas graves e maior mortalidade(7).

A Assistência Domiciliar é uma modalidade de serviço de saúde prestado a um indivíduo que está em casa (como alguém em convalescença, incapacitado ou doente terminal). A finalidade da Assistência Domiciliar compreende o acesso a serviços para pacientes com comorbidades, incluindo doenças crônico-degenerativas, diminuição de hospitalizações e atendimento a uma morte digna(8,9). Por serem grupos de risco para infecção pela Covid-19, idosos e pacientes com comorbidades como diabetes,  hipertensão e outras doenças cardiovasculares demandaram atenção especial no cuidado à saúde.

O número crescente de SARS-CoV-2 no Brasil trouxe muitos problemas a tona, incluindo aumento do risco de infecção em grupos de risco como indivíduos idosos. Na tentativa de prestar assistência integrada e multidisciplinar aos pacientes de Assistência Domiciliar, desenvolveu-se um plano de contingência para manter a assistência, contendo o risco de transmissão do SARS-CoV-2 para pacientes e profissionais de saúde.

OBJETIVO

Relatar a experiência de adaptação da assistência a pacientes em Assistência Domiciliar durante a Pandemia por SARS-CoV-2 em uma empresa privada em Salvador, Bahia.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado no contexto da Pandemia por SARS-CoV-2, durante o período de Abril a Julho de 2020.

O estudo foi realizado de acordo com a experiência vivenciada pelos profissionais que atuam na Assistência Domiciliar no período de pandemia pelo COVID-19. Trata-se de empresa privada que presta atendimento integrado e multidisciplinar a pessoas com comorbidades e doenças degenerativas crônicas. O atendimento à saúde é realizado de acordo com parceria entre operadoras de saúde e o Home Care para que o cuidado seja continuado nos domicílios dos pacientes. .  Com o advento da epidemia por SARS-CoV-2 e as diretrizes do governo brasileiro para o distanciamento social, a empresa elaborou   um plano de contingência adaptando-o  para o cuidado dos pacientes já em assistência e para os que seriam admitidos posteriormente. O documento incluiu as orientações sobre medidas individuais de controle (adoção de home-office para profissionais de risco e para os demais quando possível; uso de máscaras na empresa e visitas a pacientes, determinações para trabalhar em ambientes arejados, mantendo distancia segura; higienização das mãos e superfícies), estratégias para identificação de casos suspeitos (aferição de temperatura dos colaboradores, orientações e cartilhas sobre sinais e sintomas, determinar o isolamento e impedimento de frequentar a sede da empresa se sintomas compatíveis; busca de atendimento médico, etc.), medidas coletivas de controle (orientação  da participação de reuniões online ou em locais abertos; evitar aglomerações; limpeza ostensiva de pontos de contato). Medidas de restrição a viagem, transporte e deslocamento (não marcar novas viagens, buscar adiar viagens já marcadas; evitar transporte público em horários de pico) foram adotadas.

De acordo com as estratégias elaboradas para este período, a sistematização da assistência à saúde também sofreu alterações de acordo com os novos protocolos implementados para o enfrentamento da COVID-19.

Alguns ajustes de rotinas foram realizados por força da contingência. O uso da máscara se tornou obrigatório para todos os profissionais. Quanto à paramentação completa para pacientes suspeitos ou confirmados para Covid, foram disponibilizados, máscara PFF 2, touca, óculos, face shield, capa impermeável e luvas. A entrega dos materiais passava por conferência entre o expedido e o técnico de enfermagem ou familiar nos domicílios, item a item passou a não ocorrer para evitar o contato pessoal prolongado.

Para orientações de paramentação e desparamentação correta e segura foi produzido um vídeo com a demonstração, Lamina Educativa com o passo a passo para colocar dentro e fora do quarto do paciente, além de treinamento on line sobre cuidados como lavagem das mãos, etiqueta respiratória , sinas e sintomas e paramentação .

A equipe Assistencial de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID, as visitas da equipe multiprofissional eram reduzidas ao mínimo possível, mantendo o necessário para a segurança do paciente. Os técnicos de enfermagem se mantinham em escala de 24 x 48 hs durante período de isolamento do paciente.

Sempre que instituído um isolamento, a comunicação era realizada pela central por mensagem para todos os profissionais assistenciais para realizar contato com a base antes da visita. A equipe da base realizava leitura de orientações para os técnicos de enfermagem, sempre confirmando o entendimento da mensagem transmitida. A Comissão de Controle de Infecção Domiciliar, no dia seguinte, realizava monitoramento para reforçar orientações e cuidados. 

ESTRATÉGIAS ADOTADAS PARA OS PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICLIAR

No início da pandemia no Brasil, a empresa apresentava um total de 1.725 pacientes, que eram atendidos regularmente pelo menos uma vez por mês por médicos, enfermeiras, fisioterapeuta e nutricionista ou recebiam assistência diária de técnico de enfermagem. No período, foram realizadas 2.867 visitas de enfermagem, 334 visitas médicas e 3.753 sessões de fisioterapia. Em relação ao perfil dos pacientes, a média de idade foi de 70,3 anos (DP±22,3 anos), sendo  42,1% 80 anos ou mais e 34,5% entre 60 e 79 anos. Quanto às comorbidades, 46,8% eram portadores de HAS, 27,1% de DM e 48,5% apresentavam doenças neurológicas sendo as causas mais comuns AVC, Mal de Parkinson e Alzheimer.

Em particular, no atendimento ao paciente, as teleconsultas foram indicadas para pessoas com comorbidades que poderiam apresentar formas mais graves do SARS-CoV-2, como portadores de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doenças cardíacas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e doença renal crônica e idade acima de 60 anos.Em resposta ao impacto da epidemia no acesso dos pacientes aos cuidados de saúde, as teleconsultas foram prontamente autorizadas e padronizados por vários conselhos profissionais no Brasil(10). O Conselho Federal de Medicina, através da Resolução nº 56 de 1º de Abril de 2020, validou o atendimento pré-clínico, suporte assistencial, consulta, monitoramento e diagnósticos, com garantia da integridade, segurança e o sigilo das informações.

A finalidade destas medidas forma reduzir a propagação da covid-19 e proteger as pessoas, evitando o abandono médico dos pacientes que precisam de atendimento diversos, seja porque são portadores de doenças crônicas ou porque necessitam iniciar algum tratamento ou investigação de diagnóstico.

 O plano de contingência da SOS Vida foi implementado de acordo com as resoluções estabelecidas pelos conselhos profissionais brasileiros. As teleconsultas foram agendadas com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. As consultas presenciais de fisioterapia e fonoaudiologia foram reduzidas ao mínimo necessário e realizadas por profissionais com equipamentos de proteção individual (avental descartável, luvas, máscara N95 ou PFF2, gorro, óculos e viseiras).

Os profissionais de saúde contatavam os pacientes por ligação. Todos os pacientes consentiram verbalmente, com o devido registro em prontuário desta confirmação, além de terem sido informados da natureza temporária da teleconsulta. Durante a consulta médica, foi realizada a história clínica do paciente, o diagnóstico estabelecido e as diretrizes e planos de cuidados elaborados de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Todos os pacientes foram questionados sobre a presença de sintomas respiratórios e orientados sobre as medidas de prevenção da infecção pelo SARS-CoV-2. Além disso, eles foram incentivados a continuar o tratamento de comorbidades.

Um total de 1.605 pacientes foram acompanhados no período de 01 de abril a 31 de Agosto de 2020. Após contato telefônico com os profissionais de saúde, 47 foram identificados com sintomas respiratórios (2,9%). A Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-PCR) Sars-Cov2 foi realizada em 27 pacientes, com 10 casos positivos. Seis pacientes precisaram ser transferidos para hospitais devido à deterioração clínica do quadro respiratório. Dois pacientes em medidas paliativas foram a óbito no domicílio, com o consentimento dos familiares. A distribuição dos casos por mês é mostrada na Tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição de casos suspeitos de SARS-CoV-2 por mês

MêsNúmero de casos suspeitosRT-PCRÓbitosTransferência hospitalar
  PositivoNegativoNão realizado  
Abril610500
Maio1254314
Junho213108110
Julho712402
Agosto101000

RT-PCR: Reação em cadeia de Polimerase para o SARS-CoV-2.

Os pacientes também foram acompanhados quanto às suas comorbidades. A consulta presencial era realizada se o paciente apresentasse comorbidades descompensadas ou uma infecção em curso. Quando era necessária a avaliação presencial por profissional de saúde, os equipamentos de proteção individual eram fornecidos. Além disso, 38 pacientes que tiveram contato com indivíduos positivos para Sars-Cov2 tiveram monitoramento por telefone. A maioria (89,5%) manteve-se assintomática após 7 dias do último contato.

Visando a manutenção do cuidado e segurança dos profissionais também foram realizadas campanhas de conscientização das equipes na comunicação imediata de qualquer sintoma e o afastamento imediato. 

Para técnicos de enfermagem a cooperativa realizava monitoramento aplicando pesquisa por formulário de pesquisa e campanhas de conscientização. Nos contatos de base sempre questionávamos as famílias se havia alguém com sintoma gripal no domicílio seja profissional ou não. 

CONSIDERAÇÕES

Foi possível estabelecer as teleconsultas como forma de manter o acompanhamento dos pacientes atendidos regularmente no Home Care. A teleconsulta é uma estratégia essencial para aumentar a capacidade de combate ao SARS-CoV-2 e, ao mesmo tempo, manter pacientes e profissionais mais seguros. Essa estratégia também pode ser uma alternativa eficaz às consultas presenciais para pacientes com outras necessidades de saúde, ajudando a salvaguardar os serviços para aqueles que mais precisam de cuidados.

O uso imediato e a aplicação bem-sucedida da teleconsulta para lidar com este desafio de saúde pública global provavelmente aumentará a aceitação pública e governamental de tais tecnologias para outras áreas da saúde no futuro, incluindo doenças crônicas não transmissíveis, tanto no Brasil como em outras partes do mundo.

No período pós-pandêmico, as teleconsultas podem ser úteis no monitoramento de pacientes que vivem em áreas remotas ou que têm limitações físicas e / ou financeiras para viajar até os grandes centros. No entanto, não se recomenda as teleconsultas como forma de atendimento preferencial para todos os pacientes, principalmente na primeira consulta.

Além disso, com as campanhas, treinamentos e distribuição dos EPIs, conseguimos manter a assistência aos pacientes, mantendo a segurança dos profissionais. Não houve no período nenhum caso de transmissão de Covid-19 para os profissionais visitadores nem casos de transmissão entre colaboradores dentro da empresa.

As campanhas educativas e medidas implementadas como reforço a higiene das mãos, etiqueta da tosse, importância da vacinação e uso adequado dos EPIs poderão ser úteis na manutenção dos cuidados pós pandemia.

Referências

1.        Helmy YA, Fawzy M, Elaswad A, Sobieh A, Kenney SP, Shehata AA. The COVID-19 Pandemic: A Comprehensive Review of Taxonomy, Genetics, Epidemiology, Diagnosis, Treatment, and Control. J Clin Med. 2020;

2.        WHO (World Health Organization). Statement on the meeting of the International Health Regulations (2005) Emergency Committee regarding the outbreak of novel coronavirus (2019-nCoV). WHO Newsletter. 2020.

3.        Atul, Sharma; Swapnil TMKDLM. Severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2): a global pandemic and treatment strategies. Int J Antimicrob Agents. 2020;56(2).

4.        Rede CoVida. Ciência, Informação e Solidariedade. Painel Coronavírus. 2020.

5.        Caetano R, Silva AB, Guedes ACCM, Paiva CCN de, Ribeiro G da R, Santos DL, et al. Challenges and opportunities for telehealth during the COVID-19 pandemic: ideas on spaces and initiatives in the Brazilian context. Cad Saude Publica. 2020;

6.        Guan WJ, Liang WH, Zhao Y, Liang HR, Chen ZS, Li YM, et al. Comorbidity and its impact on 1,590 patients with Covid-19 in China: A nationwide analysis. Eur Respir J. 2020;

7.        Huang C, Wang Y, Li X, Ren L, Zhao J, Hu Y, et al. Clinical features of patients infected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China. Lancet. 2020;

8.        Silva KL, Sena R, Leite JCA, Seixas CT, Gonçalves AM. Internação domiciliar no Sistema Único de Saúde. Rev Saude Publica. 2005;

9.        Ministério da Saúde. Caderno de atenção domiciliar. Ministério da Saúde. 2013.

10.      Júlio Henrique Rosa, Croda; Leila Posenato G. Immediate Health Surveillance Response to COVID-19. Epidemiol Serv Saúde. 2020;29(1).

NUPEC, estimulando a produção de conhecimento

O estudo foi realizado em conjunto com o NUPEC – Núcleo de Pesquisa e Ensino Científicos, o qual fomenta atividades de pesquisa na instituição a fim de promover conhecimento e melhorias nos processos na área de home care.

O NUPEC está em constante interlocução com público interno e externo (instituições de ensino e pesquisa), tendo como pilares a ética nas relações e a inovação científica para otimização da assistência, promoção de saúde e qualidade de vida do paciente, cuidadores e profissionais de saúde.

A produção de estudos coordenada pelo núcleo está orientada para 03 linhas macro de pesquisa:

  1. Assistência Clínica: abrange estudos direcionados ao cuidado técnico e à relação estabelecida entre a equipe profissional e o paciente e/ou familiar assistido.
  2. Inovação e Qualidade: desenvolvimento e aprimoramento de recursos terapêuticos. Incluem-se nessa linha de pesquisa as ações e os métodos para gestão de riscos em ambiente domiciliar e organizacional.
  3. Gestão Organizacional: processos organizacionais, gestão de pessoas, relações de trabalho e saúde do trabalhador.
Saiba mais sobre o NUPEC – Núcleo de Pesquisa e Ensino Científicos

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