17 de abril de 2021

Cuidados simples de higiene podem evitar infecções

O aglomerado de pessoas, a falta de higiene e de cuidado na preparação dos alimentos, o contato próximo com pessoas doentes e a desnutrição estão entre as principais causas que favorecem as chamadas infecções comunitárias, aquelas que acometem os indivíduos que estão no seu ritmo normal de atividades, sem internações ou procedimentos médicos recentes.

De acordo com a médica infectologista da S.O.S.Vida, Áurea Paste, as infecções ocorrem porque os micro-organismos que colonizavam ou passam a colonizar uma área do corpo invadem aquele local causando os sinais e sintomas específicos do processo infeccioso.

Para prevenir as infecções comunitárias a médica ensina que é importante ter hábitos alimentares e de higiene saudáveis, evitar aglomerados, evitar contato com pessoas doentes, fazer avaliações médicas regulares e tratar corretamente suas doenças de base, entre outras medidas.

Áurea destaca ainda que as infecções comunitárias mais frequentes são as urinárias, respiratórias, de pele, do trato gastro intestinal, infecções ósseas e do sistema nervoso central.

Na S.O.S.Vida, empresa de internação domiciliar localizada em Brotas, Dra Áurea é a médica infectologista da Comissão de Controle de Infecção Domiciliar (CCID).

Nesse caso, as infecções domiciliares são semelhantes às hospitalares, pois acomete pacientes com alguma doença em curso e/ou submetidos a alguns tratamentos que podem facilitar e aumentar o risco.

“As mais frequentes são infecção de trato respiratório, infecção urinária, septicemia, infecção de pele e partes moles”.

Dra Aurea Pastea, infectologista

Para prevenir as infecções relacionadas aos serviços de saúde (infecções hospitalares, domiciliares e de outros serviços médicos) os profissionais devem, de acordo com a médica, ter muita atenção à lavagem e higienização das mãos antes e após qualquer procedimento relacionado ao paciente, fazer todos os procedimentos seguindo a mais rigorosa técnica conforme os protocolos existentes e isso inclui a retirada dos dispositivos invasivos logo que possível (como sondas e cateteres).

Áurea lembra ainda que a S.O.S.Vida desenvolve, através da CCID, da equipe de educação continuada e de toda a equipe de assistência, um trabalho para prevenção das infecções domiciliares e treinamento contínuo da equipe de assistência aos pacientes.

“O foco mais importante é na higienização das mãos e na realização correta dos procedimentos médicos e de outros profissionais, seguindo os protocolos existentes”, finaliza.

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