17 de abril de 2021
Caso de sucesso em desospitalização do Albert Einstein é apresentado em Salvador

Todo tratamento médico que não seja de alta complexidade não precisa ser realizado no hospital.
Quem afirma é a enfermeira do Albert Einstein (São Paulo), Cláudia Laselva, uma das palestrantes do Seminário “Desospitalização: Desafios e Possibilidades”, realizado no dia 19, no Hospital Aliança, com o apoio da S.O.S. Vida.
A enfermeira, responsável pela gestão de leitos do hospital paulista, disse que o Einstein possui uma equipe permanente de desospitalização, que atua desde o primeiro dia em que o paciente entra na instituição. “O nosso desafio é diminuir o tempo médio de internação”, diz Laselva, acrescentando que graças a esse trabalho, os leitos de longa permanência que representavam 13%, hoje estão em 4%.
“Para o doente não ‘cronificar’ no hospital temos 140 indicadores para monitorar tudo, desde o agendamento até o check out”, diz a enfermeira.
A profissional destaca o impacto dessa ação não se restringe à economia do hospital, mas inclui a satisfação dos clientes (90%), que elogiam a agilidade do processo.
O evento, que foi aberto pelo médico Renê Mariano, coordenador do Pronto Atendimento do Aliança, contou ainda com a presença do Presidente da S.O.S. Vida, o médico José Espiño; da Assessora de Projetos em Saúde, Marta Passo; e da Gerente de Relacionamento Efigênia Vieira.
Para Dr. Espiño, é um grande avanço um hospital como o Aliança perceber a importância da gestão de leitos e abrigar um evento em parceria com empresas de Home Care.
Além da apresentação de Cláudia Laselva, o evento contou com uma palestra do intensivista em cuidados paliativos do Hospital Aliança, Vítor Carlos Silva, que abordou a questão da desospitalização do ponto de vista dos médicos.