As festas de final de ano estão chegando e muita gente gosta de manter a tradição de reunir a família para celebrar o Natal e o Réveillon.
O médico foi entrevistado ao vivo pela TV Atalaia, de Sergipe, e abordou diversos temas relacionados à pandemia.
“Tem que ser um Natal e um Réveillon diferentes, pois estamos com a pandemia em alta. Cansamos do vírus, mas ele não cansou da gente”, alerta o infectologista.
“Não é momento de sentar à mesa com parentes mais velhos e sem máscara dentro de casa”. Para o infectologista, devemos limitar essas reuniões familiares, mesmo isso não sendo habitual. “Esse é o momento de pensar no próximo”.
Perguntado sobre o plano nacional de imunização contra a COVID-19, anunciado para fevereiro de 2021, o infectologista lamentou o atraso do Brasil, considerando que outros países como Reino Unido e Estados Unidos já iniciaram a vacinação e outros começam em janeiro.
“Infelizmente perdemos um pouco de tempo”, disse o especialista, acrescentando que estamos na iminência de uma segunda onda de contaminação maior do que a primeira.
Dr. Matheus Todt lembrou ainda que o início da vacinação não vai significar o fim da pandemia. “Isso pode levar meses, até que um determinado percentual da população seja vacinado”.
O infectologista lembrou que a vacinação é só o início da resolução do problema, pois iremos enfrentar ainda um aumento no número de casos, pelo menos durante o primeiro semestre do próximo ano.
Sobre a ampliação dos grupos prioritários para receber a vacina, como quilombolas e presidiários, o médico disse que a medida é correta. Vacinar a população carcerária, por exemplo, é importante para evitar surtos nos presídios, afirmou o infectologista.