17 de abril de 2021
Segurança do paciente é reforçada durante a pandemia
Por ser Acreditada, a S.O.S. Vida se adaptou rapidamente e criou protocolos para garantir a qualidade e a segurança da assistência prestada.
Há sete anos o Brasil instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que traz indicadores sobre os desfechos clínicos no país. O Nordeste é a segunda região com maior incidência de eventos desfavoráveis, ficando atrás apenas do Sudeste, que tem uma população bem maior.
De acordo com os dados de 2019, as cinco principais ocorrências são: 1º) falhas durante a assistência à saúde; 2 º) lesão por pressão; 3 º) falhas envolvendo cateter venoso; 4º) queda do paciente e 5 º) falha na identificação do paciente.
As instituições Acreditadas devem acompanhar as notificações de falhas e implementam melhorias com o objetivo de mitigar o risco. Além disso, seguem as seis metas internacionais para a segurança do paciente e colaborador.
É o caso da S.O.S. Vida, pioneira em Home Care na Bahia, e primeira do Norte e Nordeste a obter a certificação internacional de qualidade da JCI (Joint Commission International).
Segundo a coordenadora da Qualidade Simara Espírito Santo, essa cultura já está amplamente disseminada na empresa, Acreditada há oito anos pela JCI. Isso ficou bem evidente na crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou a S.O.S. Vida a tomar decisões rápidas e constantes para garantir a segurança não só de seus pacientes, mas também dos colaboradores.
“Criamos novos protocolos e atualizamos os já existentes rapidamente para o enfrentamento da COVID-19”.
Simara destaca ainda que a empresa já tem um plano de contingência para áreas específicas por isso foi possível comprar EPIs, contratar e treinar pessoal rapidamente e de forma planejada, garantindo assim a prestação da assistência de forma segura.
Simara lembra que desde o início a empresa instituiu um comitê de crise, formado por profissionais de várias áreas, que elaboraram um plano de contingência.
“Além da parte assistencial, esse plano contemplou também a segurança do paciente e do colaborador, estabelecendo protocolos novos e um planejamento de ações”.
Ela ressalta que foi criado, por exemplo, um protocolo específico para fisioterapia, visando atender os pacientes com sequelas da COVID-19. “Foram feitas várias adaptações em nosso fluxo de trabalho para dar conta dessa nova realidade”, destaca Simara, ressaltando que o monitoramento dos pacientes com suspeita ou confirmação da doença é realizado diariamente, assim como o atendimento psicológico.
Foi criada também uma rotina de orientação para os técnicos de enfermagem que ficam nos domicílios em relação às medidas de prevenção e segurança, principalmente no que diz respeito ao uso de EPIS. Simara enfatiza que foi preciso redobrar as orientações aos técnicos sobre esse item, sobretudo para a desparamentação, que é o momento de retirada dos EPIs. Essa fase exige muita atenção para evitar contaminação.
Foram feitos ainda vídeos explicando os principais procedimentos de segurança, disponíveis inclusive no Youtube.
MONITORAMENTO CONSTANTE
Com relação aos colaboradores internos, também foi feito o monitoramento dos casos suspeitos e atendimento psicológico, incluindo os familiares. Foram realizadas lives com a participação das psicólogas da empresa para que os colaboradores pudessem entender o momento e aprender a lidar com as emoções.
“Nosso maior público são pacientes de risco com doenças crônicas. Por isso os cuidados foram reforçados para que nossos profissionais não levassem a doença para o domicílio e as medidas surtiram efeito. A empresa não teve falta de insumos nem de EPIS e todos os atendimentos foram realizados de forma satisfatória”.
Simara lembra que a S.O.S. Vida, por ser uma empresa Acreditada, com padrões de qualidade já estabelecidos, o processo de adequação à nova realidade foi mais tranquilo.
“Já estamos acostumados a fazer protocolos e estabelecer procedimentos”, disse, acrescentando que no momento em que foi preciso reescrever alguns desses protocolos rapidamente não houve dificuldade. “A pandemia exigiu rapidez e a cultura de contingência facilitou o trabalho”.
Simara destaca também o apoio da direção da empresa para o sucesso da iniciativa.
“Na S.O.S. Vida a qualidade e a segurança fazem parte da estratégia da organização e fica mais fácil quando temos o apoio da alta liderança”.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA
As “Metas Internacionais de Segurança” foram desenvolvidas pela Joint Commission International (JCI) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e reúnem estratégias focadas nas situações de maior risco para paciente.
• Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes
• Meta 2 – Comunicação Efetiva
• Meta 3 – Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância
• Meta 4 – Cirurgia Segura
• Meta 5 – Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde
• Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas
Essas estratégias são adotadas e praticadas pela S.O.S. Vida para orientar a assistência aos pacientes.
Leia também: Trabalhadores da saúde seguros, pacientes seguros
LIÇÕES DA PANDEMIA
• O trabalho remoto é eficiente e produtivo;
• A empresa se tornou ainda mais ágil, fazendo protocolos rapidamente;
• Reforço na higienização das mãos;
• Correções rápidas nos erros encontrados;
• A importância do trabalho colaborativo, com energia, foco e determinação para a organização se adaptar rapidamente às mudanças.
QUALIDADE E SEGURANÇA NO CONTEXTO ATUAL DA SAÚDE
Em agosto, Simara Espírito Santo participou de um webinar que abordou o tema “Qualidade e Segurança no contexto atual da saúde”, com as presenças de Heleno Costa Junior, superintendente do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e Janaína Régis, gerente de qualidade e segurança do Hospital Cárdio Pulmonar.
O evento, promovido pela S.O.S. Vida, foi mediado por Fernanda Gama, gerente de relacionamento com o mercado da S.O.S. Vida (BA), e transmitido ao vivo pelo YouTube e Facebook.
Confira o debate completo