6 de outubro de 2022
A S.O.S. Vida promove visita de cães para crianças.
Para proporcionar ganhos terapêuticos a pacientes infantis internados em casa, a empresa de home care S.O.S. Vida promove, no mês das crianças, a visita de um cão da raça labrador para o público infantil. Durante os dois dias de atividade, uma equipe multidisciplinar visita quatro crianças de Salvador para que elas possam interagir com o animal.
Além da tarde de ontem, uma nova rodada de visitas acontecerá na próxima segunda-feira. O pequeno Henrique Cerqueira Magnavita, 7 anos, foi o primeiro a recebera visita do labrador Thor. A mãe de Henrique, Diana Curvelo de Cerqueira Magnavita, diz que a iniciativa garantiu um momento de leveza na rotina do garoto. “Ele está no sistema de internamento domiciliar há quatro anos. Por conta da condição, ele já tem uma rotina que traz algumas limitações. E essas iniciativas são oportunidades que ele tem de viver a vida com mais leveza, apreciar uma coisa diferente”.
Paola Oliveira Sérgio, mãe de Laura Oliveira Sérgio, de 6 anos, considera que a atividade é importante para a socialização da pequena. “Ela tem pouco contato com animais até pela questão dadas convulsões e pouca mobilidade. Como ela fica mais em casa, por conta da rotina de exames e tratamentos, acaba que ela socializa muito pouco. Atividades como essa são muito boas”.
Resultado
Opai de Laura, PedroMárcioSena Gomes Sérgio, diz quepercebeu uma respostamuito positiva da garota.“Foi uma experiência bemsatisfatória para ela, desenvolveualgumas habilidadessociais que a gente ainda estavatentando trabalhar eque ela ainda não tinha respondidotão bemcomohojecom o cachorro”.
A pediatra Morgana Porto, que acompanhou a atividade, explica que a atividade tem a proposta de, além de garantir um momento lúdico, diminuir a ansiedade e trabalhar as emoções das crianças. “A gente escolheu crianças específicas para essa ação com o objetivo de interação mesmo, despertar o cognitivo e o afeto. Esse encontro com o pet torna o dia dessa criança inesquecível, marcado por memórias afetivas”.
Morgana frisa que os animais que participam desse tipo de atividade são treinados para esse contato com os pequenos. A especialista diz ainda que os relatos dos pais são sempre muito positivos. “Os pais comentam como essa criança estava antes e depois do contato. A gente pôde ver tanto o Henrique como Laura estavam ainda um tanto tímidos, receosos e assim que chegaram perto do Thor, perceberam a troca, o carinho, o tocar, a lambida e tudo isso gerou um ambiente muito favorável”.